Extraído do site: REVIVENDO PARA VIDA E PAZ, que extraiu da cartilha da Secretária Nacional de Políticas sobre Drogas. Estaremos incluindo aos poucos a materia para não ficar longa. Mas se quizerem podem acessar os sites descritos.
Tentando acertar: o tom, a hora e o local das conversas...
Nossos filhos mudam tanto e tão rápido e surpreendentemente que é difícil acompanhá-los. Quantos pais já chegaram em casa com uma boneca nova para a filha e descobrem que o que ela queria mesmo era CD de uma banda que quase nenhum adulto conhece? Ou convidaram o filho para ver o último desenho da Disney, e acabaram percebendo que ele queria assistir um filme de ação?
Esse processo não é muito diferente quando se trata de comportamentos de risco, como o consumo de bebidas, de cigarros, de outras drogas. Aquela criança, que odiava cheiro de cigarros, pode virar um adoslescente atraído pela imagem transgressora do jovem fumante. O filho que, diligentemente, amarrava o cinto de segurança tão logo subisse no carro, pode parar de usá-lo, e , além disso, associar algumas cervejas ao hábito de dirigir.
A tendência mais frequente dos pais, ao perceberem todas essas mudanças, é tentar conversar, expressando preocupações, definindo regras e impondo limites.
No entanto, parece que o passatempo favorito de nossos filhos adolescentes (ou quase adolescentes) é discordar de qualquer coisa que dizemos. A comunicação com adolescentes, sobre qualquer assunto, torna-se um desafio, uma arte, principalmente quando esse adolescente é seu filho.
A reação de nossos filhos, quando tentamos conversar, é , em geral, pouco encorajadora: ficam impacientes, sonolentos, mudam de assunto, irritam-se ("você não entende, não é nada disso...").Nos dias em que estão de bom humor, talvez nos brindem com comentários como "tá bom mãe, já sei, você já falou mil vezes...."; " tá bom, pai, agora posso sair?"
Será que vale a pena? Além de provocar desânimo e frustração nos adultos, a sensação que esse tipo de conversa suscita é de total perda de tempo.
As pesquisas, no entanto, dizem que vale a pena conversar. Nosso desânimo, embora compreensível, não deve nos impedir de continuar tentando.Entre um comentário impaciente e um bocejo, nossos filhos estão nos ouvindo e nossas mensagens estão sendo assimiladas e levadas em conta.
Por isso, acertar o tom, o horário e o local das conversas é tão importante.
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